Papa Francisco denuncia traficantes como “assassinos” e se manifesta contra a legalização das drogas em audiência no Vaticano

O Papa Francisco fez uma importante declaração nesta quarta-feira (26) sobre a questão da legalização das drogas, durante sua audiência semanal na praça de São Pedro, no Vaticano. O líder da Igreja Católica enfatizou que a redução do vício em drogas não é alcançada através da liberalização do uso de substâncias entorpecentes, como tem sido proposto e implementado em alguns países.

Segundo Francisco, é fundamental compreender que cada pessoa viciada em drogas possui uma história única e deve ser ouvida, compreendida, amada e, na medida do possível, receber ajuda para se curar e se purificar. Esse posicionamento vem em consonância com o Dia Mundial das Drogas, designado pela Organização das Nações Unidas.

O Papa não fez distinção entre drogas consideradas “leves” e “pesadas”, destacando que não se pode ignorar as intenções maléficas dos traficantes, que ele classificou como “assassinos”. Além disso, Francisco denunciou o impacto destrutivo da produção de drogas no meio ambiente, citando a região amazônica na América Latina como exemplo.

No que diz respeito à legalização da maconha, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão histórica ao definir que o porte de maconha para uso pessoal não será mais considerado crime, mas sim um ilícito administrativo. Essa decisão, que foi tomada na terça-feira (25), implica que não haverá processo criminal para os portadores de pequenas quantidades de maconha, mas sim uma infração administrativa passível de multa.

Essas declarações do Papa Francisco e a decisão do STF refletem a complexidade e a urgência do debate sobre a legalização das drogas e a abordagem adequada para lidar com o vício e o tráfico de entorpecentes. É essencial que as políticas públicas e as instituições estejam alinhadas para enfrentar esse desafio de forma eficaz e humana.

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