Segundo Francisco, é fundamental compreender que cada pessoa viciada em drogas possui uma história única e deve ser ouvida, compreendida, amada e, na medida do possível, receber ajuda para se curar e se purificar. Esse posicionamento vem em consonância com o Dia Mundial das Drogas, designado pela Organização das Nações Unidas.
O Papa não fez distinção entre drogas consideradas “leves” e “pesadas”, destacando que não se pode ignorar as intenções maléficas dos traficantes, que ele classificou como “assassinos”. Além disso, Francisco denunciou o impacto destrutivo da produção de drogas no meio ambiente, citando a região amazônica na América Latina como exemplo.
No que diz respeito à legalização da maconha, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão histórica ao definir que o porte de maconha para uso pessoal não será mais considerado crime, mas sim um ilícito administrativo. Essa decisão, que foi tomada na terça-feira (25), implica que não haverá processo criminal para os portadores de pequenas quantidades de maconha, mas sim uma infração administrativa passível de multa.
Essas declarações do Papa Francisco e a decisão do STF refletem a complexidade e a urgência do debate sobre a legalização das drogas e a abordagem adequada para lidar com o vício e o tráfico de entorpecentes. É essencial que as políticas públicas e as instituições estejam alinhadas para enfrentar esse desafio de forma eficaz e humana.