O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, que há tempos lutava pela libertação de Assange, teve uma conversa calorosa com o fundador do WikiLeaks após seu desembarque. Albanese destacou a defesa dos cidadãos australianos pelo governo do país, ressaltando os esforços realizados nesse sentido.
A chegada de Assange encerra um período tumultuado em sua vida, que incluiu anos em uma prisão britânica e asilo na embaixada do Equador em Londres. A saga teve início com a divulgação de documentos confidenciais dos EUA pelo WikiLeaks em 2010, o que resultou em acusações criminais contra Assange nos Estados Unidos.
Durante uma audiência em Saipan, Assange se declarou culpado de conspirar para obter e divulgar documentos confidenciais de defesa nacional, baseando-se na crença de que a liberdade de expressão protegeria suas atividades como jornalista. A juíza Ramona V. Manglona aceitou sua confissão e o liberou, desejando-lhe felicidades antecipadas pelo seu aniversário.
Os apoiadores de Assange o veem como um herói da liberdade de expressão e da exposição de crimes de guerra, enquanto o governo dos EUA o acusa de colocar agentes em risco. Seus advogados afirmaram que o trabalho do WikiLeaks continuará, agradecendo ao governo australiano por garantir sua libertação.
Assange concordou em se declarar culpado de uma única acusação criminal, que foi realizada no Tribunal Distrital dos EUA para as Ilhas Marianas do Norte. Ele está de volta à Austrália, onde poderá se reunir com sua família e retomar uma vida mais regular após anos de batalhas legais e privações.
A liberdade de Assange representa um novo capítulo em sua história, possibilitando-lhe um retorno às atividades comuns da vida e um convívio mais próximo com seus entes queridos. A saga do fundador do WikiLeaks continua, com desafios e conquistas que certamente marcarão sua trajetória e seu legado na história contemporânea.