Com três perfis diferentes – clientes, instituições financeiras e TPFt (títulos públicos) – os usuários poderão escolher o tipo de operação que desejam realizar dentro da plataforma. Essa iniciativa visa familiarizar os funcionários do Banco do Brasil com a moeda digital, que atualmente está em fase de testes e faz parte do piloto do Drex, liderado pelo Banco Central.
O diretor de Tecnologia do BB, Rodrigo Mulinari, ressaltou a importância da familiaridade dos funcionários com os procedimentos do simulador, considerando que os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado para acessar a plataforma Drex. Esta iniciativa é uma das tecnologias apresentadas pelo banco no Febraban Tech, evento realizado em São Paulo.
O Drex será uma moeda de atacado, o que significa que os clientes dependerão da intermediação de um banco para realizar suas transações. Essa abordagem visa evitar a desintermediação, que, por sua vez, consiste na migração de transações financeiras e valores financeiros para fora do balanço dos bancos.
A segunda fase do piloto do Drex está prevista para começar em julho e trará novos casos de uso, inclusive aqueles de ativos que não são regulados pelo Banco Central, como os determinados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Dessa forma, o Banco do Brasil segue na vanguarda da inovação financeira ao testar novas tecnologias e se adaptar às transformações do mercado, preparando-se para a adoção em larga escala da versão digital do Real.