A PF revelou que a Corte identificou 158 registros de irregularidades, que incluem desde a emissão fraudulenta de títulos de eleitor até inscrições indevidas das vítimas para atuarem como mesários voluntários nas eleições. A assessoria da PF informou que a fraude aconteceu através da inserção fraudulenta de dados no e-Título, com a criação de perfis falsos usando informações das vítimas, caracterizando como invasão de dispositivo informático.
Diante desse cenário, a PF deflagrou a Operação Eleitor Protegido, cumprindo seis mandados judiciais de busca e apreensão em endereços relacionados aos suspeitos em Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Maracanaú (CE) e São Miguel do Gostoso (RN). A apreensão de documentos e aparelhos durante a operação contribuirá para aprofundar as investigações, que buscam esclarecer os objetivos dos suspeitos, os quais devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático.
O TSE emitiu uma nota reiterando sua vigilância em relação a qualquer abuso ou desvio de dados nos sistemas disponíveis. O e-Título é um aplicativo que permite o acesso rápido e fácil às informações do eleitor cadastradas na Justiça Eleitoral, como zona eleitoral, situação cadastral, certidão de quitação eleitoral e certidão de crimes eleitorais. O app pode ser baixado para smartphones e tablets tanto na plataforma iOS quanto no Android.
Portanto, as investigações continuam para desvendar essa fraude eleitoral que compromete a segurança e a integridade do processo eleitoral no país.