Guardas-civis de São Paulo adoecem na região da cracolândia, sindicato pede medidas de proteção e análise da prefeitura.

O sindicato dos guardas-civis de São Paulo enviou um ofício à prefeitura da cidade relatando que vários agentes que atuam na região da cracolândia ficaram doentes. Segundo o documento, desde fevereiro de 2020, 11 profissionais foram afastados devido a problemas respiratórios e de pele. O caso mais recente ocorreu no dia 11, com um guarda afastado por sarna, e outros dois também haviam sido afetados pela doença em fevereiro. Além disso, foram citados três casos de infecção bacteriana, duas casos de tuberculose, pneumonia, entre outras doenças.

Os agentes adoecidos estão lotados na Iope, responsável pelo patrulhamento na região da cracolândia. O sindicato destacou que, mesmo utilizando equipamentos de proteção individual, os guardas estão expostos a doenças devido às abordagens em usuários e suas pertences, como caixotes e sacolas. O pedido do sindicato para a gestão de Ricardo Nunes é a diminuição do tempo de exposição e o estudo de novos equipamentos de proteção mais eficazes.

A Secretaria Municipal de Gestão afirmou que as demandas do sindicato estão em análise pela equipe técnica. Por outro lado, o sindicato dos agentes de saúde e a associação de cabos e soldados da PM afirmaram não ter conhecimento de afastamentos por doenças relacionadas à atuação na cracolândia. A situação preocupa o sindicato dos guardas-civis, que ressalta a importância de medidas para proteger a saúde dos profissionais envolvidos na região problemática da cidade. Eles acreditam que é fundamental uma reavaliação dos procedimentos e equipamentos de proteção utilizados pelos agentes. A prefeitura está ciente da situação e prometeu analisar as demandas do sindicato para garantir a segurança e saúde dos guardas-civis.

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