De acordo com a Secretaria de Educação, a iniciativa terá um investimento de R$ 21 milhões neste segundo semestre e tem como objetivo ser expandida até 2025, atingindo todas as unidades escolares do estado, que somam mais de 5.000 escolas e 3,2 milhões de alunos. A seleção das escolas participantes será feita com base no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que avalia o desempenho dos estudantes nas provas do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp).
As turmas de recuperação terão um máximo de 15 alunos e os professores poderão agrupar estudantes de diferentes séries de acordo com suas defasagens. A recuperação acontecerá durante parte do horário dedicado às disciplinas de português e matemática. O foco será nos alunos com dificuldades básicas nessas áreas, com seleção feita pelos professores e pelos contratados para o programa, levando em consideração também os resultados do Saresp e da Prova Paulista.
Além das aulas, os alunos participantes passarão por uma prova diagnóstica para avaliar seu nível de aprendizagem e defasagem. O material didático já está em processo de impressão e será utilizado de forma progressiva, com diferentes níveis representados por cores. O secretário de Educação, Renato Feder, destacou que haverá pouca utilização de tecnologia nas aulas, com foco no acompanhamento individualizado dos alunos.
O processo seletivo para a contratação dos tutores ocorrerá em julho, com prioridade para profissionais com formação específica em pedagogia, licenciaturas de português e matemática. Cada escola participante do projeto-piloto contará com dois tutores, um para cada disciplina, com carga horária de 25 horas semanais. Pesquisadores renomados da área educacional irão avaliar o impacto do programa de tutoria, garantindo uma avaliação criteriosa dos resultados alcançados.