Segundo informações da Embaixada, o processo de liberação do caminhão depende de uma vistoria da agência de ajuda humanitária da Argentina, a Cascos Blancos. A expectativa é que essa vistoria seja realizada nos próximos dias para que as doações possam finalmente chegar ao seu destino.
A situação veio à tona após uma reportagem da RFI (Radio France International) e foi confirmada pela Folha. Os organizadores da coleta e do transporte das doações expressaram sua frustração com a suposta lentidão da embaixada brasileira em Buenos Aires para apoiar os trâmites burocráticos necessários.
Marília Miños, uma das organizadoras da coleta, ressaltou a importância dessas doações e afirmou que cerca de quatro toneladas de donativos, incluindo roupas, água e material de limpeza, estão aguardando liberação. Ela também mencionou que uma nova campanha de arrecadação prevista para julho depende da resolução desse impasse.
A missão diplomática alegou que um dos impasses foi a falta da vistoria do Cascos Blancos antes da viagem do veículo, algo que em outras doações já havia sido feito na cidade de origem. Além disso, a Embaixada destacou que houve dificuldades nos contatos iniciais dos organizadores e na identificação do responsável pela carga.
Apesar dos obstáculos enfrentados, tanto a Embaixada quanto os organizadores das doações estão otimistas quanto à resolução do problema e esperam que o caminhão com as doações chegue ao Rio Grande do Sul o mais breve possível.