Recentemente, a Escola da Vila, localizada em São Paulo, enviou um comunicado alertando sobre o aumento do uso de aplicativos de apostas entre os jovens, ressaltando a importância de uma ação conjunta entre escola e família para prevenir esse comportamento de risco. Um caso relatado envolveu um estudante que ganhou e perdeu montantes significativos em apostas em um curto período de tempo, levando sua família a buscar assistência psicológica.
O vício em bets, principalmente relacionadas a apostas em jogos de futebol, tem atingido até mesmo equipes de base dos clubes. Adolescentes jogadores, influenciados pela publicidade dessas empresas, têm se envolvido em apostas e acumulado dívidas. Palestras estão sendo realizadas nos clubes para conscientizar os jogadores, especialmente os mais novos, sobre os riscos desse tipo de prática.
Além disso, o Instituto Alana fez uma denúncia ao Ministério Público sobre a publicidade ilegal de cassinos online feita por crianças e adolescentes em redes sociais. A denúncia ressalta os impactos negativos desse vício na infância e adolescência, incluindo o risco de suicídio. Casos de influenciadores mirins, com milhões de seguidores, fazendo propaganda de jogos de azar e bets também foram citados na denúncia, evidenciando a gravidade da situação.
As escolas têm se deparado com o problema e estão realizando ações de conscientização, como a Escola da Vila que incluiu o tema no currículo e alunos do ensino médio fizeram trabalhos alertando sobre os perigos das apostas online. Profissionais de saúde também têm prestado assistência, especialmente em casos de jovens que desenvolvem problemas sérios em decorrência do vício em jogos de azar.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que medidas sejam tomadas para proteger crianças e adolescentes da exposição a conteúdos que incentivem o vício em jogos de azar. A denúncia feita pelo Instituto Alana busca responsabilizar as redes sociais, como o Instagram, por permitirem a veiculação de publicidade ilegal e prejudicial a esse público vulnerável. Medidas mais rigorosas de controle e remoção desses conteúdos são necessárias para preservar a saúde e bem-estar dos jovens.