Ibovespa fecha em alta pela quinta vez seguida, impulsionado pelos bancos e pelo dólar em queda

O mercado financeiro brasileiro teve um início de semana positivo, com os ativos se recuperando e registrando ganhos significativos. Essa melhora foi impulsionada por uma agenda esvaziada no dia e pela diminuição dos ruídos políticos, o que contribuiu para a baixa do dólar em quase 1%, fechando em R$ 5,39. Além disso, os contratos futuros de juros também apresentaram quedas, gerando um cenário favorável para a Bolsa de Valores.

O principal indicador do mercado de ações brasileiro, o Ibovespa, subiu 1,07%, atingindo os 122.636,96 pontos, o maior nível de fechamento desde o início de junho. Com esse desempenho, o Ibovespa acumula um pequeno ganho de 0,44% no mês de junho, o que ajuda a limitar a perda no ano para 8,61%. O volume financeiro negociado no dia foi de R$ 18,1 bilhões, refletindo o otimismo dos investidores.

Segundo Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos, os bancos foram os principais responsáveis por impulsionar essa alta na Bolsa. O desempenho das ações das grandes empresas do setor de commodities, como Vale, contribuiu para o bom resultado. O avanço nos preços do petróleo, juntamente com a valorização do Real frente ao dólar, também favoreceu o mercado acionário.

O destaque do dia ficou por conta da Magazine Luiza, que fechou com uma alta significativa de 12,28%. A empresa anunciou uma parceria com a AliExpress, varejista chinesa do Grupo Alibaba. Essa parceria é vista como uma estratégia para aumentar a penetração de mercado e elevar o faturamento das duas empresas. Além disso, outras companhias como Hapvida e MRV também tiveram um bom desempenho, com altas expressivas.

Por outro lado, algumas empresas como Embraer, CCR e Weg tiveram quedas em seus papéis. No entanto, esses casos foram exceções, já que a maioria dos ativos do Ibovespa fecharam o dia em alta. Para a próxima semana, a expectativa é de que a divulgação da ata do Copom e novos dados de inflação no Brasil e nos EUA tragam mais informações para os investidores e influenciem a formação de preços no mercado financeiro.

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