Forças Armadas destroem acampamentos de garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami em Roraima durante operação conjunta.

As Forças Armadas promoveram uma operação bem-sucedida na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, destruindo cinco acampamentos utilizados por garimpeiros ilegais. A ação, que ocorreu em conjunto com o Ibama e a Polícia Federal, resultou na destruição de nove motores de barcos e cinco geradores de energia. A operação foi parte da chamada Operação Catrimani 2, coordenada pelo Ministério da Defesa e executada em articulação com a Casa de Governo, responsável pela atuação do Governo Federal na região indígena.

Os acampamentos, que já estavam vazios quando as autoridades chegaram, indicavam que eram utilizados para permanência a longo prazo. De acordo com os militares, os garimpeiros deixaram para trás equipamentos de cozinha, refrigeradores, roupas e tendas grandes. Com a destruição dos acampamentos, a operação visava interromper a logística das atividades garimpeiras e apoiar a população indígena da região.

A Operação Catrimani foi iniciada em janeiro como parte dos esforços do governo para combater o garimpo ilegal na TI Yanomami. A primeira fase enviou toneladas de suprimentos para as comunidades indígenas, enquanto a segunda fase mobilizou mais de 800 militares. Apesar dos esforços das Forças Armadas, a atuação na proteção da Terra Indígena Yanomami foi criticada no início do ano, com o aumento da extração ilegal de minérios na região após a redução do efetivo militar.

O combate ao garimpo ilegal na região tem sido uma prioridade do governo, que busca proteger as terras indígenas e preservar o meio ambiente. As ações das Forças Armadas têm sido fundamentais para coibir as atividades ilícitas e garantir a segurança dos povos indígenas da região. A Operação Catrimani continua em andamento, visando combater o garimpo ilegal e proteger a Terra Indígena Yanomami.

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