Os acampamentos, que já estavam vazios quando as autoridades chegaram, indicavam que eram utilizados para permanência a longo prazo. De acordo com os militares, os garimpeiros deixaram para trás equipamentos de cozinha, refrigeradores, roupas e tendas grandes. Com a destruição dos acampamentos, a operação visava interromper a logística das atividades garimpeiras e apoiar a população indígena da região.
A Operação Catrimani foi iniciada em janeiro como parte dos esforços do governo para combater o garimpo ilegal na TI Yanomami. A primeira fase enviou toneladas de suprimentos para as comunidades indígenas, enquanto a segunda fase mobilizou mais de 800 militares. Apesar dos esforços das Forças Armadas, a atuação na proteção da Terra Indígena Yanomami foi criticada no início do ano, com o aumento da extração ilegal de minérios na região após a redução do efetivo militar.
O combate ao garimpo ilegal na região tem sido uma prioridade do governo, que busca proteger as terras indígenas e preservar o meio ambiente. As ações das Forças Armadas têm sido fundamentais para coibir as atividades ilícitas e garantir a segurança dos povos indígenas da região. A Operação Catrimani continua em andamento, visando combater o garimpo ilegal e proteger a Terra Indígena Yanomami.