A problemática se agrava com o fato de que cerca de 40% dos resíduos plásticos acabam em lixões ou na natureza, gerando impactos negativos na saúde dos ecossistemas marinhos e na vida selvagem. A incapacidade de reciclar efetivamente o plástico resulta na liberação de poluentes químicos que contaminam o ar, o solo e a água, além da formação de microplásticos que podem ser encontrados em organismos vivos, incluindo seres humanos.
O plástico, apesar de sua versatilidade e praticidade, tornou-se um problema global devido ao seu descarte inadequado e à sua perpetuação nos ambientes naturais. A indústria, responsável pela produção em larga escala desse material, está sendo pressionada a adotar práticas mais sustentáveis e a repensar o design de embalagens e produtos para promover a reutilização e a reciclagem.
Organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas, estão se mobilizando para combater a poluição plástica e a emissão de gases de efeito estufa decorrentes da produção e descarte de plásticos. A criação de um Tratado Global de Combate à Poluição Plástica está em discussão, apesar das resistências de países produtores de petróleo.
Diante desse panorama preocupante, o desenvolvimento e a adoção de alternativas ao plástico tradicional tornam-se essenciais para mitigar os impactos ambientais causados por esse material. A conscientização da população, aliada a políticas públicas e ações da indústria, são fundamentais para reverter a tendência de superlotação dos oceanos com resíduos plásticos e garantir a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos para as gerações futuras.