Durante a brusca descida da aeronave de 30 mil pés para 9 mil pés, os passageiros relataram dores nos tímpanos, hiperventilação e sangramento no nariz. Felizmente, não houve registros de feridos graves. Uma passageira taiwanesa compartilhou nas redes sociais que a turbulência intensa foi seguida por uma sensação de queda repentina logo após o serviço de refeições, fazendo com que as máscaras de oxigênio fossem acionadas.
A Korean Air emitiu um pedido de desculpas pelo ocorrido e informou que está investigando o problema. Além disso, foi garantido que o Boeing passará por manutenção antes de retornar às operações. Os passageiros afetados foram remarcados para outro voo, que estava agendado para decolar aproximadamente 19 horas após o horário original.
Críticas têm sido feitas à Boeing devido a diversos incidentes e acidentes envolvendo a linha 737 de suas aeronaves. Recentemente, familiares de vítimas de dois acidentes fatais com o 737 Max demandaram uma multa de US$ 24,8 bilhões à empresa. Esses dois acidentes resultaram na morte de 346 pessoas.
Além disso, em outros incidentes, como o ocorrido com um 737 Max da Southwest Airlines em maio, onde a aeronave realizou um movimento de vaivém conhecido como “Dutch Roll”, e com um 737 Max da Alaska Airlines em janeiro, onde um plugue da porta se soltou durante o voo, sem causar feridos, a pressão sobre a segurança das aeronaves da Boeing tem aumentado. O Ministério de Terras, Infraestrutura e Transportes da Coreia do Sul acompanha de perto o desdobramento desse incidente.