Devido ao intenso calor, várias famílias também escolheram o local para se refrescar. Mesmo com o ambiente agradável, os frequentadores precisam atravessar um caminho repleto de vendedores ambulantes e lixo para chegar à água, que, segundo a Cetesb, é própria para banho naquela área.
A praia do Sol, inserida em um parque municipal que leva o mesmo nome, oferece ainda quadras de areia para vôlei e beach tennis, aumentando assim as opções de lazer para os visitantes. O local também conta com o surgimento de bares e restaurantes, muitos deles imitando o clima litorâneo e com praias privativas, atraindo a atenção do público. No entanto, esse crescimento comercial tem gerado críticas de moradores e pequenos comerciantes da região, que apontam para a falta de espaço público e o aumento dos preços.
Apesar das divergências, alguns frequentadores como o aposentado Ismael Santos, de 45 anos, enxergam positivamente a presença de estabelecimentos comerciais na região, destacando o incremento da vida noturna e o movimento econômico gerado. Por outro lado, a questão do saneamento nos arredores da represa de Guarapiranga também é um ponto de atenção levantado por organizações locais, alertando para a poluição decorrente de ocupações irregulares e o desenvolvimento de vegetação prejudicial à qualidade da água.
Em meio a essas reflexões, a Praia do Sol continua atraindo visitantes em busca de lazer e descanso, enquanto a região enfrenta os desafios de conciliar o desenvolvimento comercial com a preservação ambiental e a qualidade de vida dos moradores locais. A mistura de paisagens litorâneas com a realidade paulistana torna o local um ponto de encontro diversificado e cheio de contrastes.