Esses planos de resolução são documentos elaborados pelas instituições financeiras com o intuito de traçar estratégias para uma possível resolução ordenada em caso de quebra. Os órgãos reguladores apontaram que as questões identificadas representam fraquezas que levantam questionamentos sobre a eficácia desses planos.
No caso do Citigroup, houve discordância entre o Fed e a FDIC em relação à gravidade das falhas. Enquanto a FDIC considerou as questões como uma “deficiência” séria que poderia comprometer a viabilidade do plano, o Conselho do Fed classificou como uma “shortcoming” de menor gravidade. Segundo as normas americanas, a avaliação do Fed prevalece em casos de divergências.
Cartas foram enviadas para os quatro bancos com problemas, alertando que as questões identificadas precisam ser resolvidas nos próximos planos de resolução, a serem divulgados em 1º de julho. Além disso, foi especificado que os bancos devem abordar temas como planejamento de contingência e obtenção de ações governamentais estrangeiras em suas próximas estratégias de resolução.
Essas revelações representam um alerta para a necessidade de aprimoramento dos planos de resolução dessas instituições financeiras, visando garantir maior segurança e estabilidade no sistema bancário dos Estados Unidos. A expectativa é que as correções sejam feitas de maneira eficaz e que os bancos atendam às exigências dos órgãos reguladores para garantir a resolução adequada em casos de crise financeira.