Analistas destacam que, mesmo sem grandes catalisadores, o índice ainda tem espaço para avançar. A semana foi marcada por um desempenho positivo, com o Ibovespa acumulando um ganho de 1,24% até o momento. Esse movimento de alta é impulsionado não apenas pelo noticiário corporativo, mas também pela recuperação de alguns papéis que sofreram quedas recentes.
Um dos destaques para a alta do Ibovespa foi a Petrobras, que apresentou um desempenho positivo. O operador Gabriel Mota, da Manchester Investimentos, apontou que a valorização das cotações do petróleo não foi acompanhada pelas ações da estatal, o que abre espaço para uma recuperação dos papéis. Além disso, a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) em manter a taxa Selic em 10,50% ao ano trouxe um alívio para os investidores.
No entanto, o ambiente ainda é de cautela, com preocupações em relação aos ruídos políticos e fiscais, que têm pressionado os juros futuros e limitado o potencial de alta do Ibovespa. As incertezas em relação aos gastos fiscais e ao futuro do Banco Central são fatores que contribuem para esse cenário.
No exterior, sinais de desaceleração na Europa e a demora no início do corte de juros nos Estados Unidos também estão sendo observados de perto pelos investidores. No campo corporativo nacional, empresas como Sabesp e Petrobras registraram movimentos positivos no mercado de ações.
No geral, o mercado segue atento às movimentações domésticas e internacionais, em busca de sinais que possam orientar os próximos passos. A expectativa é de que o cenário econômico e político se estabilize, permitindo maiores ganhos no mercado financeiro brasileiro.