Os relatos indicaram que as forças israelenses já haviam conquistado partes consideráveis da cidade, disparando de aviões, tanques e navios na costa. Essa nova onda de ataques resultou em um grande número de deslocados, já que a população teve que fugir novamente para encontrar segurança. Autoridades de saúde palestinas confirmaram a morte de pelo menos 12 pessoas devido aos ataques militares israelenses.
Os militares israelenses defendem suas ações, afirmando que estão realizando operações precisas com base em informações de inteligência. Além disso, eles informaram ter localizado túneis usados por militantes e estarem envolvidos em combates a curta distância. Rafah não foi a única área afetada, pois ações semelhantes ocorreram em outros pontos do enclave.
Moradores de Rafah descreveram a intensificação dos ataques nos últimos dois dias, com explosões e tiros contínuos indicando combates acirrados. A cidade vive uma situação catastrófica, com a falta de instalações médicas e suprimentos básicos, como alimentos e água. As pessoas estão morrendo dentro de suas barracas devido aos bombardeios israelenses.
A ONU e dados palestinos mostram que menos de 100 mil pessoas ainda podem estar no lado oeste de Rafah, que antes abrigava mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza. Os militares israelenses acusaram o Hamas de usar civis palestinos como escudos humanos, enquanto o grupo nega essa alegação. A ofensiva israelense, desencadeada após militantes do Hamas invadirem o sul de Israel, deixou Gaza em ruínas e milhares de pessoas desabrigadas.