De acordo com a justificativa da Câmara Municipal, a necessidade de reabrir a discussão se dá em virtude da urgência em ajustar cores e legendas no mapa que delimita o uso de cada quarteirão da cidade. Após vetos realizados pelo prefeito Ricardo Nunes, alguns locais apareceram sem definição no mapa publicado.
O promotor de Justiça de Habitação e Urbanismo, Roberto Luís de Oliveira Pimentel, argumentou que é fundamental dar maior publicidade e transparência às discussões sobre o tema, devido à sua complexidade e relevância. Em contrapartida, a Câmara afirmou, em comunicado, que até o momento não recebeu nenhuma citação judicial, ressaltando que todo o processo está ocorrendo de forma legal, transparente e com a participação da sociedade.
A discussão em torno da revisão da Lei de Zoneamento tem gerado debate e divergências entre os parlamentares, com opiniões divergentes sobre as emendas propostas. A ação do Ministério Público adiciona um novo elemento de complexidade ao processo, gerando incertezas quanto ao desfecho da votação na Câmara Municipal.
Os desdobramentos dessa ação judicial e o impacto que poderá ter na atualização da Lei de Zoneamento de São Paulo serão acompanhados de perto pela sociedade, diante da importância desse tema para o planejamento urbano da cidade e para o desenvolvimento social e econômico da região.