Empresas nos EUA mantêm margens de lucro elevadas em detrimento dos consumidores, diz diretora do Conselho Econômico da Casa Branca

A diretora do Conselho Econômico da Casa Branca, Lael Brainard, fez declarações importantes sobre a situação econômica dos Estados Unidos durante um evento da Consumer Federation of America. Segundo Brainard, o país ainda tem espaço para desinflação, principalmente devido à redução das margens de lucro das empresas.

A pandemia de covid-19 causou um choque na economia mundial, mas as cadeias produtivas nos EUA estão se normalizando, o que acabou contribuindo para a redução da inflação e dos custos de produção. No entanto, a diretora alertou que muitas empresas estão mantendo suas margens de lucro elevadas, sem repassar esses ganhos aos consumidores.

“Estamos vendo algumas empresas com poder de fixação de preços que não estão repassando os benefícios da redução dos custos de produção para os consumidores. Elas preferem manter suas margens elevadas”, afirmou Brainard durante o evento.

Essa postura das empresas pode ser prejudicial para a economia como um todo, já que o aumento do poder de compra dos consumidores é fundamental para estimular o crescimento econômico. A falta de repasse dos ganhos de produtividade para os consumidores pode levar a um cenário de estagnação econômica.

Portanto, é importante que as empresas revejam suas políticas de preços e considerem repassar parte dos benefícios da redução dos custos de produção para os consumidores. Essa atitude pode contribuir para o aumento do consumo e para o fortalecimento da economia dos Estados Unidos.

Diante desse cenário, será fundamental acompanhar de perto os desdobramentos das políticas econômicas e comerciais adotadas pelas empresas nos próximos meses. A postura das companhias em relação ao repasse dos ganhos de produtividade para os consumidores terá um impacto significativo na recuperação econômica do país.

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