Durante a sessão temática, que abordou o polêmico PL, a senadora ficou indignada com a ausência de vozes contrárias e com a encenação de um feto sendo abortado por uma atriz. Soraya questionou a falta de representatividade do debate e chegou a perguntar se haveria também uma encenação de estupro de criança no Plenário do Senado.
A senadora ressaltou a importância da Bancada Feminina em defender a vida e enfatizou que o aborto é proibido no Brasil, com exceções como o feto anencéfalo, risco de morte da mãe e o estupro. Ela rejeitou veementemente o PL 1.904/2024, destacando que a legislação atual não visa descriminalizar o aborto, mas sim não penalizar as mulheres que passam por situações tão difíceis.
Além disso, Soraya provocou seus colegas parlamentares ao questionar qual seria a atitude deles se suas filhas ou parceiras fossem vítimas de estupro. Ela enfatizou a contradição de alguns deputados em querer impor suas crenças e restringir a liberdade individual em um Estado laico.
O discurso da senadora repercutiu fortemente nos corredores do Congresso Nacional, gerando debates acalorados entre parlamentares e movimentos sociais. A postura firme e crítica de Soraya Thronicke em relação ao tema do aborto e do estupro demonstra a complexidade e sensibilidade dessas questões na sociedade brasileira.