Durante seu discurso, Girão também defendeu o projeto de lei PL 1.904/2024, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples. Segundo o senador, a proposta em análise na Câmara abrange os casos de gravidez resultante de estupro.
O parlamentar cearense ainda mencionou uma polêmica performance de uma artista durante uma sessão de debates sobre assistolia fetal no Plenário. A atriz interpretou um feto sendo abortado, causando repercussão na imprensa e nas redes sociais.
Girão destacou a importância do debate levantado pela performance e criticou a postura de Lula em sua declaração sobre o tema. Ele ressaltou que existem pessoas, como a deputada Fátima Pelaes, que foram concebidas em casos de estupro, questionando a definição de monstro dada pelo ex-presidente.
Além disso, o senador defendeu a aprovação de projetos de lei que aumentem a pena para estupradores, chegando a sugerir uma pena de 30 anos e a castração química para os criminosos. Girão também criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender uma resolução do Conselho Federal de Medicina que proibia a prática de assistolia em fetos com mais de 22 semanas de gestação.
Para o senador, a injeção letal de cloreto de potássio é extremamente dolorosa e não deve ser permitida, mesmo em casos de eutanásia animal. Ele questionou a decisão de Moraes, alegando que não há fundamento para a suspensão da resolução do CFM.
Diante disso, Girão reforçou sua posição contrária ao aborto e sua defesa pela proteção das vítimas de estupro, destacando a importância do debate sobre o tema no Congresso.