Cristiane, convidada por Helcius para passar o final de semana na ilha onde a família é proprietária, relatou que a situação se deteriorou após ela convidar algumas amigas para o local. Segundo seu testemunho, após a saída das amigas, Helcius proferiu ofensas à sua dignidade, chamando suas amigas de prostitutas e insinuando que ela era pobre e virgem.
Diante da situação constrangedora, Cristiane solicitou retornar ao Rio de Janeiro, pedido que foi negado por Helcius. Decidindo partir por conta própria, a psicóloga pegou uma prancha com remos para alcançar a praia mais próxima, a cerca de 2,5 km de distância.
Funcionários de Helcius foram enviados em uma lancha para resgatar Cristiane, mas ela decidiu permanecer na água remando. Após permanecer à deriva, ela foi resgatada por um administrador da ilha, que a levou até um clube local onde ela conseguiu chamar um carro de aplicativo.
O caso foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Angra dos Reis, e a Polícia Civil está realizando investigações para esclarecer os fatos. Enquanto isso, Cristiane e Helcius não se pronunciaram sobre o incidente.