As famílias do MLB ocuparam a prefeitura da cidade na quarta-feira (12/06) para exigir a doação do terreno, resultando em uma reunião marcada para sexta-feira (14/06). No entanto, os representantes dos sem teto não foram recebidos fisicamente e participaram de uma reunião on-line que não foi positiva, devido a entraves jurídicos alegados pela administração municipal.
Durante a ocupação da Conferência Municipal de Mauá, Selma Almeida, da coordenação do movimento, afirmou que estavam ali para cobrar a promessa de cessão de terreno para a construção das moradias, destacando a importância da moradia digna como um direito fundamental. O prefeito Marcelo Oliveira se comprometeu a conversar com a Caixa Econômica Federal e receber o MLB para alinhar a documentação necessária na quinta-feira (20/06).
Os movimentos sociais e de habitação lutam pela cessão do terreno que foi prometida pelo município de Mauá há seis meses, quando desocuparam quatro áreas. Agora, com o projeto aprovado pelo Programa Minha Casa Minha Vida, na categoria Entidades, resta a cedência do terreno para que as 200 famílias beneficiadas possam ter suas moradias construídas.
A prefeitura de Mauá ainda não se manifestou sobre o atraso na cessão do terreno, mas a pressão dos movimentos sociais tem sido fundamental para garantir que o compromisso firmado seja cumprido. Enquanto isso, as famílias aguardam ansiosamente por uma solução que garanta a construção das habitações populares tão necessárias para a comunidade.