Os principais alvos dessa nova fase de investigação serão o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão – deputado federal pelo Sem Partido-RJ, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, o delegado Giniton Lages e o comissário de polícia Marco Antonio de Barros Pinto. Giniton e Marco Antonio foram os responsáveis pela condução das investigações do assassinato.
Além disso, Alexandre de Moraes solicitou ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que avalie a abertura de outra investigação para apurar possíveis crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos por Rivaldo Barbosa e sua esposa, Érika Andrade Araújo, que teria movimentado cerca de R$ 2 milhões em dois anos, de acordo com informações da Polícia Federal (PF).
Essa decisão do ministro Moraes foi resultado de um julgamento da Primeira Turma do STF, que decidiu por unanimidade tornar réus cinco acusados pelo assassinato de Marielle. Durante o julgamento, a defesa dos réus rejeitou as acusações, alegando inocência.
Com a abertura desse novo inquérito e a possibilidade de investigações adicionais, a expectativa é de que mais detalhes sobre o caso sejam esclarecidos e que a justiça possa avançar na busca pela verdade e pela punição dos responsáveis por esse crime que chocou o país.