O julgamento das contas do Poder Executivo durante a gestão de Atila Jacomussi, do partido União Brasil, evidencia um cenário de irregularidades que foram apontadas pelo Legislativo. A decisão da Câmara de Mauá representa a quarta vez em que as contas de Atila foram rejeitadas, demonstrando um histórico preocupante de gestão financeira.
Durante a sessão de votação, houve manifestações dos vereadores presentes. Admir Jacomussi (PRD) defendeu Atila, destacando as dificuldades enfrentadas durante o último ano do mandato do ex-prefeito, que coincidiu com a pandemia de Covid-19. Por outro lado, a vereadora Cida Maia (PT) ressaltou as diversas irregularidades apontadas pelo TCE-SP, como o déficit superior a R$ 15 milhões e o não pagamento de obrigações como os precatórios.
Os vereadores que votaram pela rejeição das contas apontaram a necessidade de responsabilidade fiscal e transparência na gestão dos recursos públicos. Por outro lado, aqueles que se posicionaram contra a reprovação ressaltaram argumentos em defesa da administração anterior.
Diante desse cenário, a decisão da Câmara de Mauá reflete a importância da fiscalização e do controle das contas públicas, garantindo a correta aplicação dos recursos em benefício da população. A rejeição das contas de 2020 representa um marco na história política da cidade e evidencia a necessidade de aprimorar os mecanismos de prestação de contas e transparência na gestão municipal.