Durante o evento, foi anunciado um aporte de R$ 318 bilhões para o Amas, que havia sido instituído em julho do ano passado, porém, só agora recebeu a entrada de recursos para suas atividades. Lula expressou sua preocupação com a demora no início das ações, destacando a necessidade de acelerar o processo para que o plano não fique apenas no papel.
O presidente enfatizou a importância de realizar menos reuniões, reduzir a burocracia e colocar em prática as ações previstas no orçamento, alertando que o mandato presidencial é de apenas quatro anos e é fundamental agir com rapidez para evitar que os recursos se percam ao longo do tempo.
Após a cerimônia, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, minimizou a cobrança de Lula, afirmando que o objetivo é apresentar resultados no menor prazo possível. Ele ressaltou que o presidente não pediu para ignorar as etapas necessárias, mas sim para agilizar o processo de licitações e garantir que os resultados sejam alcançados em breve.
O contrato assinado entre o Ministério da Justiça e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destina o primeiro aporte de recursos para o Amas, representando um passo importante para a efetivação das ações de proteção da Amazônia. A expectativa é que, com a pressão do presidente e a atuação conjunta dos órgãos responsáveis, o plano seja implementado com sucesso e contribua para a preservação da maior floresta tropical do mundo.