Imagens de câmeras de segurança captaram o momento em que a densa fumaça se espalhava ao lado de um comboio do Exército que estava estacionado próximo ao foco do incêndio. A situação causou indignação entre frequentadores do parque e levantou questionamentos sobre as possíveis causas do fogo.
De acordo com relatos, o incêndio teria começado devido a um fogareiro de campanha, a álcool, que teria sido aceso por um motorista de um dos caminhões do Exército enquanto aguardava cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) que realizavam um treinamento na região.
A concessionária responsável pela administração do parque aguarda o resultado da perícia para investigar se o incêndio teve início durante o treinamento militar. O uso de fogueiras e fogareiros é proibido em todo o parque, com exceção da área de camping localizada longe do local onde o fogo começou.
As condições climáticas no dia do incêndio, com baixa umidade do ar e ventos de aproximadamente 20 km/h, favoreceram a propagação das chamas. Brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) agiram rapidamente, mas o fogo já havia atingido uma área de vegetação seca de altitude acima de 2.500 metros.
O Parque Nacional do Itatiaia é o primeiro parque nacional do Brasil e possui uma importância histórica e ambiental significativa. Enquanto as investigações sobre a origem do incêndio continuam, voluntários como o maratonista de montanha Wilton Nascimento se mobilizaram para apoiar as equipes de combate às chamas.
A comunidade local expressa preocupação com a preservação desse patrimônio nacional e aguarda por respostas das autoridades responsáveis para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.É essencial que se promovam medidas eficazes de prevenção e fiscalização para proteger nossas áreas de conservação.