Os combates em Rafah, onde as forças israelenses estão focadas nas brigadas remanescentes do Hamas, devem continuar. No entanto, a interrupção temporária das operações militares ao longo da estrada que vai do cruzamento de Kerem Shalom até a estrada de Salah al-Din e depois para o norte será um alívio para a população local.
Mesmo com a pressão internacional por um cessar-fogo, a perspectiva de um acordo que ponha fim aos combates ainda parece distante. O conflito, que já perdura há mais de oito meses, tem ganhado novos contornos com o Hezbollah, apoiado pelo Irã, entrando em confronto com Israel pelo Líbano. O cenário de tensão na fronteira entre os dois países levanta preocupações sobre a possibilidade de um conflito mais amplo.
Enquanto isso, o governo de Benjamin Netanyahu decidiu prorrogar o financiamento de hotéis e pensões para os moradores evacuados das cidades fronteiriças do sul de Israel até 15 de agosto, indicando que os combates em Gaza podem se estender por mais algum tempo. O ataque liderado pelo Hamas em outubro resultou em centenas de mortos e reféns, de acordo com registros israelenses.
O Ministério da Saúde de Gaza reporta que pelo menos 37.296 palestinos perderam a vida na campanha militar de Israel. Diante desse cenário trágico, a iniciativa do Exército israelense de permitir pausas táticas para a entrada de ajuda humanitária é uma pequena luz no horizonte de um conflito que parece longe de encontrar uma solução pacífica.