Lula revelou que o Brasil, em parceria com a China, propôs uma negociação efetiva para solucionar o impasse entre os países em conflito. O presidente destacou a necessidade de se buscar a paz, evitando mortes e destruições desnecessárias, e destacou a importância de incluir tanto a Rússia quanto a Ucrânia nas negociações.
No entanto, ao final da Cúpula para a Paz, realizado na Suíça, não houve unanimidade entre as 101 delegações participantes. O documento foi assinado por 84 países, incluindo lideranças da União Europeia, dos Estados Unidos, do Japão, da Argentina, Somália, Quênia, entre outros. O comunicado destaca a importância da soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados envolvidos.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, propôs um cessar-fogo imediato na Ucrânia, condicionado à retirada de tropas das regiões anexadas por Moscou em 2022. No entanto, as condições impostas pelo mandatário russo foram rejeitadas pela Ucrânia, Estados Unidos e pela Otan, que mantêm sua posição de resistência à invasão russa.
Os membros do BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estiveram entre os que não assinaram o comunicado final, juntamente com outros países como Arménia, Bahrein, Indonésia e Emirados Árabes Unidos. A cúpula evidenciou a complexidade do conflito na Ucrânia e a necessidade de um diálogo efetivo para alcançar a paz e a estabilidade na região.