Eurípedes enfrenta acusações de desvio de fundos partidários e eleitorais do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que se uniu ao Solidariedade no ano passado. O ex-presidente do Pros, Marcus Vinicius Chaves de Holanda, alega que Eurípedes desviou cerca de R$ 36 milhões do partido. Além disso, uma investigação apontou Eurípedes como líder de uma organização criminosa, envolvendo membros de sua família.
A defesa de Eurípedes afirma veementemente a inocência do presidente do Solidariedade e promete provar a falta de fundamentos nas acusações perante a Justiça. Em virtude da situação, Eurípedes decidiu pedir licença do cargo de comando do partido, ficando sob responsabilidade temporária do deputado federal Paulinho da Força.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Fundo do Poço na quarta-feira (12), resultando em sete prisões preventivas, 45 mandados de busca e apreensão e bloqueio de bens no valor de R$ 36 milhões. Eurípedes foi o último mandado de prisão a ser cumprido, tendo se ausentado de sua residência durante a operação. O presidente do Solidariedade também não foi encontrado no aeroporto, sendo incluído na lista de foragidos da Interpol.
Em comunicado, a defesa de Eurípedes ressaltou que ele se apresentou voluntariamente à Polícia Federal para permitir o cumprimento do mandado de prisão preventiva. Os advogados do presidente do Solidariedade estão confiantes de que conseguirão provar a inocência de Eurípedes diante das acusações enfrentadas. A situação continua em desenvolvimento e aguarda-se novos desdobramentos no caso.