Após desembarcar em Genebra, na Suíça, para participar de um fórum da Coalizão Global pela Justiça Social, iniciativa da Organização Internacional do Trabalho, Lula comentou sobre a situação delicada envolvendo Juscelino. O ministro foi indiciado em um inquérito da PF que investiga suspeitas de desvio de verbas federais da Codevasf, caso que veio à tona em janeiro de 2023.
O presidente admitiu que as acusações contra Juscelino representam um fator de desgaste para o governo e que está avaliando a situação politicamente, levando em consideração a fragilidade da base governista no Congresso. Ele ressaltou que é importante que cada indivíduo assuma a responsabilidade por seus atos e, se cometeu erros, que os reconheça.
Após o indiciamento do ministro, o partido União Brasil, que indicou Juscelino para o cargo, manifestou total apoio a ele, ressaltando a importância de respeitar o princípio da presunção de inocência e do devido processo legal. Juscelino também se pronunciou, caracterizando o indiciamento como uma ação política e previsível, parte de uma investigação que, segundo ele, distorce premissas e ignora fatos.
Em meio a toda essa polêmica, Lula adotou um tom tranquilo, ressaltando que é necessário que as pessoas provem sua inocência e que o indiciamento não significa necessariamente que o ministro cometeu erros. Ele afirmou que tomará uma decisão sobre o assunto após seu retorno da Itália e reiterou a importância de respeitar o devido processo legal em meio às investigações em curso.