Apesar de Tiago negar ter aplicado uma voadora no peito de Cesar, a delegada afirma que o golpe foi tão intenso que causou a ruptura do pericárdio, membrana que envolve o coração, levando o aposentado a cair de costas e bater a cabeça, resultando no TCE. Segundo Doretto, o agressor justificou o ato como um impulso momentâneo motivado por um sentimento de ódio.
O fato ocorreu enquanto Cesar estava acompanhado de seu neto, de apenas 11 anos, e atravessavam a rua. Testemunhas relatam que Tiago avançou com seu veículo, um Jeep Commander, sobre os pedestres, e ao se apoiar no capô do carro, o aposentado foi agredido com um forte chute no peito, que o deixou desacordado.
Após o ocorrido, o agressor tentou prestar socorro, mas diante da revolta das testemunhas, acabou deixando o local. A delegada ressaltou que Tiago acumula passagens por injúria racial, desacato, lesão corporal e estelionato desde 2004, porém, sem nenhuma condenação.
Diante da gravidade do caso, o advogado de Tiago afirmou que a versão do cliente será confirmada pela reconstituição e pela testemunha presencial. O advogado ainda mencionou que os fatos se enquadram em lesão corporal seguida de morte.
Em momentos como este, a sociedade se vê impactada pelas consequências de atos de violência gratuita e impulsiva. A família de Cesar Finé Torresi, assim como a comunidade de Santos, aguardam por justiça e respostas para tão trágico episódio. Que situações como essa sirvam de alerta para a importância do respeito e da empatia nas relações humanas.