De acordo com Zequinha Marinho, a Ferrogrão iria contribuir significativamente para a redução dos custos de escoamento da safra, facilitando o transporte de produtos agrícolas da região. Além disso, a obra teria um impacto positivo na questão ambiental, reduzindo a emissão de carbono e gás de efeito estufa. Estudos realizados pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e pelo Ministério dos Transportes indicam que a implementação da Ferrogrão poderia resultar em uma redução anual de até 4 milhões de toneladas de CO2.
O parlamentar ressaltou também a importância de se investir em infraestrutura ferroviária no Pará, um dos maiores estados brasileiros, que atualmente conta apenas com a Estrada de Ferro Carajás operada pela Vale. Zequinha Marinho afirmou que a construção da Ferrogrão expandiria as possibilidades de escoamento de produtos da região, impulsionando ainda mais o desenvolvimento econômico.
No entanto, o senador fez críticas às Organizações Não Governamentais (ONGs) que são contra o projeto da Ferrogrão, argumentando que muitas delas são financiadas por capital internacional e não levam em consideração as vantagens que a ferrovia poderia trazer. Zequinha destacou que a redução de 77% nas emissões de CO2 em comparação com o modal rodoviário seria um dos grandes benefícios da construção da Ferrogrão.
Com expectativas positivas em relação ao impacto que a Ferrogrão poderia ter na região, o senador Zequinha Marinho encerrou seu pronunciamento reforçando a importância do projeto para o desenvolvimento do estado do Pará e para o país como um todo.