Durante o processo de apuração, a Comissão realizou 20 reuniões e audiências com diversos órgãos e especialistas ligados ao setor de fios e cabos. Foram emitidos 81 documentos, entre convites, ofícios e e-mails, que resultaram em 81 respostas recebidas. Além disso, 18 requerimentos foram aprovados e 18 documentos com mais de 500 páginas foram apresentados pelos convidados.
Quatro diligências foram realizadas pela CPI. Uma delas resultou na prisão em flagrante de um indivíduo por receptação de cabos de uma empresa específica. Outras visitas foram feitas a entidades como o Ministério Público de São Paulo e associações do setor de fios e cabos.
O relatório final da CPI será encaminhado à Prefeitura de São Paulo, Procuradoria Geral do Município, Ministério Público de São Paulo, órgãos de imprensa e Congresso Nacional. Dentre as propostas apresentadas estão a criação de um comitê misto para combater os furtos, regulação dos estabelecimentos de comércio de sucatas, suspensão do alvará de funcionamento em casos de irregularidade, e mecanismos para coibir o comércio de produtos irregulares.
O presidente da CPI, vereador Aurélio Nomura (PSD), destacou que o crime de furto de fios e cabos é mais grave do que se imaginava inicialmente. Ele ressaltou a importância de agir de forma integrada com órgãos municipais, estaduais e federais para combater essa prática que coloca a população em risco.
O vice-presidente da Comissão, vereador Eli Corrêa (UNIÃO), parabenizou o trabalho realizado pela CPI e sua importância para entender a realidade do furto de fios e cabos em São Paulo. A reunião foi conduzida por Aurélio Nomura e contou com a participação de Eli Corrêa e Coronel Salles.