Além da função de ligar e desligar, as novas câmeras contam com funcionalidades adicionais, como reconhecimento facial para identificar procurados pela Justiça, leitura de placas de veículos roubados e rádio comunicador integrado. O acionamento das câmeras também poderá ser feito remotamente por supervisores ou por inteligência artificial em situações específicas.
Derrite enfatizou que o estado de São Paulo está em total conformidade com as 16 diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para o uso das câmeras corporais. Ele ressaltou que as orientações do governo federal são indicativas, e os estados têm autonomia para aderir ou não a elas.
Além disso, um novo contrato com a empresa Motorola, vencedora do edital de licitação, permitirá a aquisição de 12.000 novas câmeras corporais a um custo mensal de R$ 360 por unidade, valor inferior ao contrato anterior de R$ 883 por câmera. Derrite destacou que o novo edital atraiu a participação de 14 empresas, em contraste com apenas uma no contrato anterior.
A implementação dessas melhorias nas câmeras corporais reflete o compromisso do estado de São Paulo em aprimorar a segurança pública e o trabalho das forças policiais, garantindo maior transparência e eficácia nas operações. A medida também demonstra a busca por soluções inovadoras e econômicas para fortalecer o sistema de segurança do estado.