Governador autoriza parceria público-privada para administrar 33 novas escolas em SP; Edital de licitação será publicado na próxima semana.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, por meio de um decreto, a autorização para a realização de uma parceria público-privada que irá administrar 33 novas escolas estaduais em São Paulo. De acordo com informações divulgadas pelo governo, as empresas parceiras não terão interferência na parte pedagógica das instituições de ensino, sendo responsáveis pela manutenção, limpeza, alimentação e vigilância.

O lançamento do edital de licitação para a seleção dos parceiros está previsto para a próxima semana, com a divisão em dois lotes, um com 17 escolas e outro com 16, sendo construídas em 29 municípios do interior de SP e criando um total de 35,1 mil vagas. A previsão é de um investimento de R$ 2,1 bilhões para a construção das unidades, com conclusão programada para o ano de 2027.

As empresas vencedoras deverão realizar um aporte inicial para a construção das escolas, seguido de repasses do estado para a administração das mesmas. Os detalhes sobre os valores ainda estão em definição e serão especificados no edital, com a escolha do vencedor sendo baseada no melhor preço oferecido para a gestão das escolas.

Os diferentes tipos de escolas terão de 21 a 35 salas de aula, seguindo um padrão arquitetônico estabelecido e contando com diversos espaços como anfiteatros, laboratórios, pátios, refeitórios e quadras poliesportivas cobertas. A Secretaria de Educação de São Paulo enfatizou que não há semelhanças com o modelo adotado no Paraná, onde as escolas já existentes são administradas por empresas privadas, sendo uma das principais distinções a construção de novas unidades em São Paulo.

Os planos de terceirização da gestão educacional serão avaliados pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo, que buscarão analisar a legalidade dos projetos em conformidade com a legislação vigente. A parceria em São Paulo terá uma duração de 25 anos, com a possibilidade de extinção em caso de descumprimento dos serviços previstos no contrato, enquanto no Paraná não há um prazo definido para a parceria, dependendo da eficácia e satisfação da comunidade escolar.

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