Cáren descreveu a situação como triste, ao ver fotos, árvores de Natal e brinquedos de crianças misturados ao lixo que se acumulava nas ruas. O sofrimento dos moradores atingidos pela enchente era visível, com montanhas de resíduos misturados a recordações de uma vida antes da catástrofe.
A prefeitura de Porto Alegre enfrentou dificuldades para lidar com a quantidade significativa de barro, lixo e entulho resultantes da enchente. Com mais de 40 dias desde o início da inundação, os moradores continuavam depositando os dejetos nas calçadas, nas áreas já drenadas e naquelas ainda alagadas.
Para lidar com a situação emergencial, a prefeitura mobilizou centenas de garis para a coleta dos resíduos, que se prolongou por dias, incluindo finais de semana e feriados. Além da coleta, os operários também executaram a raspagem de lodo e terra, contribuindo para a limpeza das áreas afetadas.
No entanto, críticas surgiram em relação aos bota-espera, locais criados para armazenar temporariamente os resíduos da enchente. Alguns desses locais foram alvo de representações ao Ministério Público, devido às condições insalubres e falta de medidas de proteção adequadas.
Apesar dos desafios enfrentados após a enchente em Porto Alegre, a cidade buscou soluções emergenciais para lidar com a situação e dar suporte aos moradores afetados. O trabalho árduo dos profissionais envolvidos na limpeza e coleta dos resíduos tem sido fundamental para a recuperação das áreas atingidas e o retorno à normalidade.