Gabriel Souza enfatizou que a entrega de casas provisórias não é uma opção para o governo, considerando a realidade de muitas pessoas que estão atualmente sem moradia adequada, dormindo em colchões no chão de ginásios de esportes, em casas de parentes ou em locais perigosos, como beira de estradas.
O vice-governador destacou que desde setembro do ano passado, quando enchentes devastaram moradias no Vale do Taquari, as únicas unidades habitacionais entregues foram as edificações modulares feitas em parceria com o Sinduscon local.
Na contramão das declarações de Souza, Lula expressou sua desaprovação em relação às casas provisórias, argumentando que é essencial proporcionar um “terreno sólido” para reconstruir as moradias. Para o ex-presidente, as novas construções devem incluir infraestrutura básica como ruas, saneamento, água, energia elétrica, áreas de lazer e escolas.
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou recentemente um investimento considerável para a construção de moradias definitivas e temporárias. Serão 250 construções temporárias em Eldorado do Sul, 150 no Vale do Taquari e 100 na região metropolitana de Porto Alegre.
As casas provisórias, conforme descritas pelo governo gaúcho, possuem 27 metros quadrados, são construídas modularmente e incluem mobiliário e eletrodomésticos. Já a montagem das primeiras unidades temporárias no Vale do Taquari teve início em dezembro do ano passado, com previsão de entrega para março deste ano.
A questão das moradias provisórias para os desabrigados no Rio Grande do Sul continua sendo alvo de debates e decisões por parte das autoridades locais, visando atender às necessidades emergenciais das famílias afetadas pelas enchentes.