O início das hostilidades em 7 de outubro foi marcado pela morte de 1,2 mil israelenses e mais de 250 reféns capturados por militantes liderados pelo Hamas, segundo registros israelenses. A retaliação militar por parte de Israel resultou na morte de mais de 37 mil palestinos, causando o deslocamento da maioria da população de Gaza, além de fome generalizada e devastação de moradias e infraestrutura, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Negociações mediadas por Estados Unidos, Egito e Catar têm sido realizadas para buscar um cessar-fogo e a libertação dos reféns, muitos dos quais ainda permanecem em cativeiro em Gaza. Recentemente, uma proposta de cessar-fogo delineada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu uma resposta positiva do Hamas, mas Israel alegou que o grupo mudou os parâmetros significativamente, incluindo a recusa na proposta de libertação de reféns.
Os esforços para interromper o conflito se tornaram urgentes diante da escalada das hostilidades na fronteira entre Líbano e Israel. O grupo militante libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançou foguetes contra Israel em retaliação à morte de um comandante de campo sênior do Hezbollah em um ataque israelense. O temor de um confronto mais amplo tem crescido à medida que Israel responde com ataques aéreos aos locais de lançamento dos foguetes.
Os relatórios divulgados em Genebra apontaram que tanto Israel quanto o Hamas cometeram crimes de guerra, incluindo tortura, assassinato e tratamento desumano. Além disso, Israel foi acusado de utilizar a fome como método de guerra, impedindo o fornecimento de suprimentos essenciais à população de Gaza. As Nações Unidas alertaram que esses crimes poderiam ser levados ao Tribunal Penal Internacional, onde os promotores solicitaram mandados de prisão contra líderes de ambos os lados por alegados crimes de guerra.
Portanto, a situação na região continua complexa e marcada por intensos conflitos, com a comunidade internacional buscando soluções para evitar uma escalada ainda maior das hostilidades.