Entre os eixos destacados no plano de trabalho estão cenários da emergência climática, agenda governamental, mitigação climática, adaptação climática, financiamento do combate às mudanças climáticas, medidas setoriais, governança, transparência, posicionamento internacional e aspectos relacionados à agricultura e pecuária.
Um dos desafios que serão abordados durante as discussões é a redução do desmatamento, o apoio aos centros urbanos diante de crises hídricas e a elevação do nível do mar. A contribuição do setor agropecuário para a questão das mudanças climáticas também foi ressaltada, com foco na agricultura de baixo carbono.
Além das deliberações no Congresso, a CMMC realizará diligências em diferentes regiões do Brasil, priorizando os principais biomas do país. Serão exploradas questões específicas em cada bioma, como o desmatamento na Amazônia, as queimadas no Cerrado, a desertificação na Caatinga e o impacto das enchentes no Pampa.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CMMC, destacou a importância do papel da comissão diante dos fenômenos climáticos extremos no Brasil e no mundo. Ele ressaltou a relevância da agropecuária para as emissões de poluentes no país, apontando que o setor responde por 75% das emissões.
A CMMC também participará de eventos internacionais importantes para a agenda climática, como a Semana do Clima em Nova Iorque, a Conferência sobre Biodiversidade (COP 16) na Colômbia e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29) no Azerbaijão. O objetivo é ampliar o debate e fortalecer as ações de combate às mudanças climáticas em nível global.
Diante dessas iniciativas e compromissos, a CMMC se coloca como um espaço fundamental para a discussão e formulação de políticas relacionadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, buscando soluções sustentáveis e eficazes para os desafios ambientais que o país e o mundo enfrentam.