Durante o pronunciamento, Zequinha Marinho destacou a importância do trabalho realizado na região, que contou com a participação de organizações da sociedade civil dedicadas à prevenção do abuso sexual contra menores de idade. O senador ressaltou a seriedade e o interesse da comissão em ouvir depoimentos de conselheiros tutelares, missionários e parentes de vítimas de abuso e sequestro.
Um dos depoimentos que chamou a atenção durante a diligência foi o da sra. Marinete Ladeira, avó da garotinha Elisa Rodrigues, que desapareceu em Anajás. A senhora Aldenira Machado, mãe do adolescente Henzo, também relatou o sequestro do seu filho na cidade de Breves. Além disso, a Irmã Henriqueta, do Instituto Dom Azcona, trouxe reflexões importantes sobre a situação social que torna as famílias vulneráveis à violência.
O senador fez questão de enaltecer o trabalho da missionária espanhola Maria Josefa Iglesias, responsável pela casa de acolhimento Ágape da Cruz, em Portel, que acolhe e protege crianças vítimas de violência. Zequinha ressaltou a importância desse local como um refúgio seguro para mais de 20 menores que sofreram abusos.
Em resumo, a diligência realizada pela Comissão de Direitos Humanos no Arquipélago do Marajó teve como principal objetivo ouvir as vítimas, traçar estratégias de combate aos abusos sexuais e destacar a necessidade de proteger e amparar as crianças e adolescentes da região contra seus agressores. A participação ativa das organizações da sociedade civil e dos depoentes foi fundamental para o avanço desse trabalho tão relevante para a comunidade local.