Entre os destaques do período estão as vendas de bens não duráveis, que registraram uma alta de 2,5%. Segmentos como supermercados, hipermercados, cosméticos e varejo alimentício especializado apresentaram resultados positivos. Por outro lado, os setores de serviços e bens duráveis e semiduráveis tiveram quedas de 5,1% e 1,7%, respectivamente. A retração no setor de serviços foi influenciada principalmente pelo turismo e transporte, enquanto a baixa nos bens duráveis se deu em função da queda nas vendas de vestuário e artigos esportivos.
O vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves, destacou o impacto positivo do Dia das Mães nas vendas do varejo em maio. Setores como óticas, joalherias e móveis tiveram desempenho acima da média, contribuindo para manter o comércio em um patamar sem variação negativa.
No estado do Rio Grande do Sul, o cenário foi de crescimento, com um avanço de 4,7% no faturamento do varejo, descontada a inflação. Em termos nominais, o aumento foi de 8,6%. Mesmo diante das enchentes que atingiram o estado, o varejo gaúcho foi impulsionado pela demanda por produtos essenciais, como os encontrados em supermercados, postos de gasolina e farmácias.
Os resultados do setor varejista refletem a dinâmica econômica do país e a capacidade de adaptação dos diferentes segmentos diante de desafios e demandas do mercado. A análise dos dados revela tendências e oportunidades para o setor, que segue em constante transformação para atender às necessidades dos consumidores.