Essa quantia expressiva foi economizada durante os períodos em que estive à frente da presidência da Câmara, tanto no biênio 2017-18 quanto no período de 2021 até o primeiro semestre deste ano. Através da revisão de contratos, cancelamento de compras não prioritárias e melhoria na utilização dos recursos internos, entre outras medidas, foi possível ano após ano devolver valores significantes para que a prefeitura pudesse destiná-los para áreas essenciais.
Esses recursos devolvidos representam o dinheiro dos contribuintes paulistanos e podem ser mensurados de diversas formas. R$ 1 bilhão equivaleria a cerca de 5.000 apartamentos de interesse social, 92 unidades de saúde, 58 UPAs ou 93 escolas de ensino infantil, todos projetos que beneficiariam regiões carentes de São Paulo. Esses exemplos destacam a dimensão social do valor devolvido pela Câmara Municipal à cidade.
Além da gestão financeira interna, a atuação do Legislativo paulistano também se estendeu para questões externas, como a aprovação do acordo entre prefeitura e União referente à área do Campo de Marte. A Câmara teve um papel fundamental nessa conciliação que encerrou uma disputa histórica e quitou uma dívida de R$ 25 bilhões com a União.
Outro destaque foi a aprovação da reforma da Previdência dos servidores municipais, que resultou em uma redução significativa do déficit atuarial do sistema previdenciário. Além disso, a realização de duas CPIs que investigaram grandes devedores de impostos na capital permitiu a recuperação de milhões de reais, incluindo valores devidos por grandes bancos que foram obrigados a regularizar sua situação.
Essas ações, muitas vezes desconhecidas pelo público em geral, evidenciam a importância e a relevância do trabalho dos vereadores para além do debate e votação de leis na Câmara Municipal. É fundamental que os eleitores estejam cientes do papel desempenhado por essa Casa Legislativa ao irem às urnas, priorizando a transparência, o debate democrático e a responsabilidade com o dinheiro público.