Os gritos racistas foram proferidos por torcedores do Valencia durante uma partida contra o Real Madrid, em maio do ano passado. A La Liga destacou que os réus foram considerados culpados por crime contra a integridade moral com agravante de discriminação por motivos racistas, o que resultou na condenação a oito meses de prisão e pagamento dos custos do processo. Além disso, eles ficarão banidos por dois anos de estádios que receberem jogos organizados pela La Liga ou pela Real Federação Espanhola de Futebol.
Durante a audiência, os réus leram uma carta em que pediram desculpas a Vinicius Jr e ao Real Madrid, demonstrando arrependimento por seus atos. A La Liga ressaltou a importância dessa decisão no combate ao racismo no futebol espanhol, reparando o mal sofrido pelo jogador e enviando uma mensagem clara de que atos de discriminação não serão tolerados.
O presidente da La Liga, Javier Tebas, enfatizou a importância de identificar, denunciar e punir aqueles que propagam insultos racistas nos estádios. Essa postura firme da entidade e das autoridades mostra um compromisso cada vez maior em combater o racismo no esporte, criando uma atmosfera mais inclusiva e respeitosa para todos os envolvidos.
Essa condenação marca um marco importante na luta contra o racismo no futebol espanhol e serve como um exemplo do comprometimento das autoridades em promover um ambiente seguro e acolhedor para todos os jogadores, independentemente de sua origem ou cor de pele. Agora, cabe aos torcedores e demais envolvidos no esporte garantir que casos como esse não se repitam, mostrando que o futebol é um espaço de união e respeito mútuo.