Segundo Santana, deste montante, R$ 3,17 bilhões serão destinados à “consolidação”, incluindo a construção de moradias estudantis e laboratórios previamente planejados. Além disso, serão investidos R$ 600 milhões na expansão das universidades federais, com foco na construção dos novos campi, e mais R$ 1,75 bilhão será direcionado aos hospitais universitários.
O presidente Lula se reuniu com reitores de universidades federais e institutos federais no Palácio do Planalto, em um momento delicado marcado pela greve no setor que já se estende por quase dois meses. Inicialmente agendado para quinta-feira (6), o encontro foi adiado devido à viagem do mandatário ao Rio Grande do Sul para anunciar medidas de enfrentamento à calamidade climática na região.
Diante da pressão dos servidores em greve, o governo federal anunciou um aumento nos recursos para custeio, na tentativa de minimizar os impactos da paralisação. O Ministério da Gestão apresentou sua proposta final aos docentes, que prevê um reajuste salarial de 9% para 2025 e 5% para 2026. Os servidores, por sua vez, reivindicavam um reajuste de 7,06% já em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% para 2026.
Com essas medidas, o governo busca fortalecer o ensino superior público e a prestação de serviço de saúde por meio das universidades federais, ao mesmo tempo em que tenta resolver a situação da greve que tem afetado o funcionamento dessas instituições. A expectativa é que os investimentos contribuam para melhorias estruturais e ampliação da capacidade de atendimento nas universidades e hospitais universitários do país.