A repintura em vermelho já estava prevista e foi realizada para restaurar a cor original do edifício, criada há 34 anos e batizada de “Interfine 878 Vermelho MASP”. Anteriormente, o concreto e o tecido cinza lembravam o projeto original da renomada arquiteta Lina Bo Bardi. No entanto, a tinta vermelha foi necessária para impermeabilizar o concreto e solucionar problemas de infiltração que afetavam a estrutura do museu.
Durante a reforma, várias camadas de tinta foram removidas da estrutura e o concreto passou por um tratamento para aumentar sua durabilidade. Além disso, o Masp realizou uma pesquisa histórica para identificar todas as intervenções já feitas na estrutura ao longo das décadas.
O projeto de expansão do Masp também inclui reparos na laje do vão livre do museu, bem como a inauguração de um novo edifício chamado Pietro Maria Bardi, localizado à direita da estrutura principal. Esse novo prédio será conectado por um túnel subterrâneo e aumentará a área expositiva em 66%, proporcionando mais espaço para exibir parte do acervo, que conta com mais de 11 mil obras.
Com a inauguração do Pietro Maria Bardi, a proposta é que a entrada principal do museu seja realizada por meio desse novo prédio. As galerias do novo edifício serão destinadas a exposições temporárias, enquanto o edifício atual abrigará exposições de longa duração. Essa revitalização e ampliação do Masp permitirão uma melhor exposição e conservação das obras, garantindo a continuidade do museu como um dos principais pontos culturais de São Paulo.