Djidja Cardoso, conhecida por sua atuação como a personagem sinhazinha do Boi Garantido no Festival Folclórico de Parintins, foi encontrada morta em sua residência em Manaus, no dia 28 de maio. A suspeita é de que tenha ocorrido uma overdose de cetamina, um anestésico com propriedades psicodélicas, de acordo com laudo do Instituto Médico-Legal que apontou depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares como causa da morte.
A Polícia Civil segue tratando o caso como morte a esclarecer e continua ouvindo depoimentos para elucidar o ocorrido. A investigação aponta para a possível participação da família de Djidja em um grupo religioso chamado ‘Pai, Mãe e Vida’, que seria responsável por distribuir e incentivar o uso da cetamina.
Bruno Roberto Lima, ex-namorado de Djidja, não se pronunciou até o momento, enquanto o advogado de Hatus Silveira não respondeu aos contatos da reportagem. Em uma publicação no Instagram, Silveira negou qualquer ligação com a família de Djidja e com o uso da droga.
A mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso Rodrigues, e o irmão dela, Ademar Farias Cardoso Neto, também foram presos junto com outras quatro pessoas por suspeita de envolvimento com a seita. Todos os envolvidos estão sendo investigados pela polícia, que apreendeu seringas, produtos para acesso venoso, agulhas, cetamina, celulares, documentos e computadores durante a operação.
A polícia alerta para a importância de preservar a imagem das pessoas envolvidas no caso, mesmo após a morte, e reforça que não compactua com a divulgação excessiva de informações sobre o ocorrido. Além disso, ainda não foram esclarecidas as circunstâncias da morte da avó de Djidja, Maria Venina de Jesus Cardoso, e os trabalhos investigativos continuam em andamento para esclarecer todos os fatos relacionados a esse caso complexo.