Estação Rodoviária de Porto Alegre reabre após enchente com embarques limitados e prejuízo de R$11,5 milhões

Após mais de um mês fechada devido aos estragos causados pela enchente do lago Guaíba, a estação rodoviária de Porto Alegre retomou suas atividades nesta sexta-feira (7). O primeiro ônibus a sair do terminal após a reabertura partiu às 7h com destino a Capão da Canoa, localizada no litoral norte.

Os serviços na estação estão operando de forma parcial, com embarques e desembarques acontecendo nos boxes 55 a 72. Ainda não houve o restabelecimento total da energia elétrica, então a rodoviária está sendo abastecida por geradores.

De acordo com informações do governo do Rio Grande do Sul, aproximadamente 90 horários diários serão disponibilizados num primeiro momento, atendendo pelo menos 116 municípios gaúchos. A remoção do corredor emergencial que havia sido aberto nas proximidades da rodoviária foi uma etapa necessária para possibilitar a retomada das atividades no local.

A estrutura foi montada para facilitar o acesso de caminhões e veículos de ajuda humanitária durante o período em que os acessos da cidade estavam bloqueados devido às inundações. Para sua construção, a prefeitura determinou a derrubada da passarela de pedestres da rodoviária.

Apesar da reabertura parcial, o acesso lateral à rodoviária permanece fechado por questões de segurança, sendo a entrada permitida apenas pelo pórtico dos táxis no Largo Vespasiano Júlio Veppo. O horário de funcionamento da estação será das 6h às 21h a partir de sábado (8), porém as lojas ainda não têm previsão de reabertura devido à falta de energia.

As viagens interestaduais voltarão a ser realizadas na rodoviária a partir da próxima quinta-feira (13), com 12 horários por dia para destinos em Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. Até lá, as saídas e chegadas para fora do estado permanecem concentradas na rodoviária de Osório.

Com a retomada das atividades de transporte intermunicipal no centro, a estação temporária montada no terminal de ônibus Antônio de Carvalho será desativada. A Secretaria Estadual de Logística e Transportes estimou um prejuízo inicial de cerca de R$ 11,5 milhões devido aos danos elétricos e estruturais na rodoviária.

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