No dia anterior, a APP-Sindicato organizou um protesto na sede do Legislativo, que resultou em conflitos e invasão do prédio. A procuradora do Estado Mariana Carvalho Waihrich, responsável pela petição da PGE, classificou a mobilização dos professores como “atos antidemocráticos e terrorismo”. Ela solicitou a aplicação de multa diária de R$ 100 mil contra o sindicato e a prisão da presidente, com base no artigo 330 do Código Penal.
A presidente da APP-Sindicato, Professora de geografia e mestre em Educação pela UFPR, tem uma longa história na militância sindical. A entidade está convocando uma assembleia para decidir sobre a continuidade da greve, alegando que a paralisação é legal e que as condições impostas pela liminar foram atendidas.
A PGE defende sua posição afirmando que o sindicato continuou incentivando os protestos mesmo após a decisão judicial de suspensão da greve. A desembargadora responsável pelo caso decidiu que a greve é um direito fundamental dos trabalhadores, porém condicionou sua continuidade à apresentação de um plano para manutenção dos serviços educacionais.
Até o momento, não houve uma decisão final sobre o pedido de prisão da presidente da APP-Sindicato. A situação continua indefinida, com a possibilidade de multas e medidas coercitivas sendo aplicadas caso as partes envolvidas não cumpram as determinações judiciais. A comunidade educacional aguarda ansiosamente por mais desenvolvimentos nesse cenário de conflito entre governo e sindicato.