A iniciativa, organizada pelo Cofip ABC e pelo PAM em parceria com a Defesa Civil e o Samu, mobiliza 1.200 brigadistas que se revezam em turnos para monitorar o céu 24 horas por dia. O objetivo é prevenir acidentes, especialmente durante os meses de maio, junho e julho, que historicamente registram o maior número de ocorrências desse tipo. No entanto, os números apontam para uma redução de 34% no último ano, com 31 quedas de balões em comparação com as 47 do ano anterior.
Apesar de contar com um sistema de câmeras, é o olho humano que desempenha um papel fundamental na detecção das ameaças. Valdemar Conti, coordenador do PAM de Capuava, ressalta a importância do trabalho dos brigadistas e explica o protocolo adotado em casos de avistamentos de balões. Além disso, ele alerta para os riscos dessas quedas em áreas com vegetação, que podem resultar em incêndios que colocam em perigo as instalações do Polo.
Para conscientizar a população sobre os perigos da soltura de balões, o Polo Petroquímico promove anualmente a Campanha do Balão, com a distribuição de material informativo em escolas municipais e estaduais. Contudo, apesar dos esforços, o coordenador ressalta a atuação ilegal e irresponsável de baloeiros que invadem propriedades em busca de equipamentos perdidos. Por ser considerada uma conduta criminosa, a fabricação, comercialização, transporte ou liberação de balões estão sujeitas a penalidades previstas na lei de Crimes Ambientais.
Diante desse cenário, o Polo Petroquímico mantém um monitoramento contínuo do céu e a prontidão das equipes de emergência para agir rapidamente em caso de acidentes. A comunicação eficiente entre os brigadistas, a atuação do Corpo de Bombeiros e a colaboração dos moradores das comunidades no entorno são fundamentais para garantir a segurança de todos os envolvidos. O trabalho conjunto das autoridades e das empresas do Polo demonstra o compromisso com a prevenção de acidentes e a preservação do meio ambiente.