A ação ocorreu no sábado, dia 1º, e gerou um grande impacto devido ao nível de alerta em que a França se encontra, especialmente em preparação para os próximos Jogos Olímpicos de Verão em Paris e a cerimônia ao ar livre no rio Sena, que estão previstos para acontecer entre 26 de julho e 11 de agosto.
As autoridades locais consideraram o ato de colocar caixões aos pés do famoso monumento parisiense como uma forma de violência psicológica, que afetou a capacidade de trabalho dos funcionários da Torre Eiffel e de outros indivíduos presentes no local.
Após o interrogatório conduzido por um juiz de instrução, os três homens foram designados como testemunhas assistidas e permanecerão em liberdade enquanto as investigações continuam em andamento. Entre os detidos, estava o motorista do veículo que transportava os caixões, além de duas outras pessoas associadas a ele.
Essa ação ocorre em um contexto de preocupações crescentes com a segurança em Paris, especialmente após a revelação de uma conspiração fracassada para atingir os espectadores nos jogos de futebol dos Jogos Olímpicos de Paris, que serão os primeiros a ocorrer em oito semanas. A torre Eiffel, que é um dos principais pontos turísticos da cidade, está sendo usada como cenário para a exibição dos anéis olímpicos e para revestir as medalhas olímpicas e paralímpicas.
O incidente dos caixões na Torre Eiffel se soma a uma série de eventos estranhos e provocativos que vêm preocupando as autoridades francesas nos últimos meses, incluindo pichações no Memorial do Holocausto e a aparição de símbolos religiosos em edifícios parisienses. As autoridades francesas também têm levantado acusações de envolvimento de serviços de segurança estrangeiros em atividades de desestabilização e criação de divisões na sociedade francesa.
O caso segue em investigação para esclarecer os motivos por trás do ato realizado aos pés da Torre Eiffel e garantir a segurança e tranquilidade dos próximos eventos programados na capital francesa.